[i][b][red] Hoje eu tenho 44 anos!
Daqui a pouco terei 44 anos, e vim aqui festejar com todos meus amigos e dizer que meus 43 foram cercados de acontecimentos...comecei conhecendo algumas pessoas bem especiais, O Paulo, a Mônica, a Xica Xavier e acabei produzindo um Festival de Cinema, depois como reconhecimento desse trabalho recebi dos organizadores uma grande homenagem e ganhei o Troféu Mapinguari, que ali naquele momento dividi com todos que somatizaram o sucesso daquela edição, no dia seguinte eu estava nos jornais, nas fotos e num almoço com Paulinho Moska, um ídolo, que parecia ter vindo cantar pra mim, cantamos todas as músicas juntos...passamos o Natal e Ano Novo bem em família e estivemos junto com a Judite e ai veio 2008...Sucessivas partidas tomaram conta dos nossos dias, eu ainda sentia saudades do Quadros quando a Cajú foi embora, de maneira triunfante, foi esperada por todos, e posso dizer que a partir dali recebia um outro conhecimento a respeito da morte, perder amigos é algo muito duro é como uma batida de carro, que na hora da porrada voce sente o apertar do cinto no seu peito, vidros estilhaçados entram na sua testa e voce, meio que perdido tenta buscar fôlego para manter-se vivo. Isso pra mim passou a ser o sentimento representativo da perca dos amigos que se foram...retirei os vidros da testa, tomei mastruz com leite para amenizar a batida no peito, tomei antibióticos, mas a dor da saudade, essa não tem remédio que cure, e se há, eu ainda não encontrei, depois outros se foram, a Judite, minha Avó, amigos que se foram dentro de um onibus, colegas que a gente nunca mais vai ver e dá-lhe saudades. Aprendi tambem que perder amigos vivos, dói mais ainda, pois voce sabe que existem, sente o calor de seus abraços, mas já não os tem como amigos, as vezes me pergunto se a gente perde realmente amigos vivos????Será? Se são tão importantes, se os amamos, se são fontes de inspiração, como é que nos permitimos perdê-los??? Espero encontrar respostas com esses 44 que estão chegando. Tenho vivido a glória de ver a batalha das minhas filhas na Universidade Federal e tenho vivido com elas todas as causas e efeitos disso, temos sentido na pele, uns mais e outros menos, o preço de estar na Federal. Continuo casado e divido com Jovelina meus piores e melhores momentos, gostaria que fossem só os melhores, mas não temos escolha quando optamos por viver...como alguem já disse a vida é uma caixinha de surpresas...e continuo abrindo as minhas. Conheci a pouco um sobrinho Matheus Marcuz e não conheci ainda a linda Luiza, que ta crescendo, aliás que falta me fazem essas meninas Laura, Vivi e Luiza, e que falta me faz ainda mais, Sheyla e Marcelo...com o passar dos dias tenho sentido que aquilo que diziamos a respeito dos filhos....os filhos não são nossos filhos, são filhos e filhas por si mesmos...era pura teoria, hoje sinto um frio na barriga ao ver minhas filhas com seus namorados, caminhando para um futuro longe da gente...fico feliz com o sucesso do Felipe (Feliposo) e compreendo que não só de teorias vivem os pais, pois mais cedo ou mais tarde a realidade vem....convivi com uma criança que encheu meus dias de alegria, meu homem aranha I, II ou III, Antônio para todas as horas, revitaliza a gente, não cobra nada e nos ensina tanto...valeu Oxalá pelo Antônio...Ah, não consegui voltar para Cristo rsrsrs, não consigo obedecer aos convênios que as instituiçoes me propõe e perdi um pouco a fé nos homens, mas continuo acreditando que a Justiça tarda mais falha, e a cada dia vejo que ela foi feita só para alguns...reencontrei minha prima Ademilde, foi um presentão, já tenho o CD novo da Amy, do seu Jorge, da Ana Carolina, do Caetano (lindo pra caramba), vou votar no Roberto, porque acredito na Felicidade que ele proporcionou as pessoas, admiro muito o Emerson, principalmente por saber que ele se licenciou para disputar um mandato, correndo riscos, mas o fez, ninguem mais fez isso e hoje posso dizer que sou mais feliz, e continuo tendo bons amigos, quanto ao resto...Ainda estou vivo desgraçados! Um beijo a todos!

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