Greve na UNIR
Greve na UNIR, é hora de repensar o movimento!
Quando surgiram as primeiras notícias de uma possível paralisação por parte dos professores da UNIR, fiquei pensando nos objetivos primordiais de uma greve, pensei no ato democrático e também no objetivo essencial: Greve é feita para causar prejuízos ao patrão, e no caso da UNIR o patrão atende pelo nome de Dilma Roussef, no entanto quando a mesma foi deflagrada, quando noticiaram os componentes que comandariam a greve, tive uma certeza: essa greve não vai dar em nada.
E um grupo que nunca fez (e nem vai fazer) nada pela UNIR quanto Instituição e jamais trouxe algo para a UNIR que viesse lograr efeitos memoráveis. Na verdade nunca se elegeram a nada e aí fica difícil querer fazer alguma coisa, o atual reitor, pelo que consta não assinou uma portaria se colocando como reitor, ele fora eleito Reitor. E lembrando que quem elege é sempre a maioria. Querendo ou não Januário Amaral faz parte dos poucos que fizeram algo pela UNIR, se formos pesar os prós e contras, veremos que foi na gestão de Ene Glória e Januário Amaral que a UNIR deu um salto de progresso, criação de cursos, reformas e obras que a Instituição nunca havia visto, e vale ressaltar que os recursos destinados a UNIR sempre foram originados pelo MEC.
Porem, já dizia Drummond: No meio do caminho tinha uma pedra... E a pedra nesse caso fora colocada pelo próprio Ministério da Educação, e para entender melhor isso temos que voltar no tempo.
Há dez anos vivíamos uma grande crise nas Instituições Federais, vivíamos no tempo onde criaram Cotas para ingresso nas IES – Instituições de Ensino Superior – Federais, então se discutia a entrada de negros, índios e amarelos, e essas cotas criaram um grande desconforto para o governo junto as Instituições que atuavam na defesa desses amarelos, índios, brancos, negros e etc. Foram tantos os processos e movimentos de classe contra as tais cotas, que o governo não sabia mais como se defender. Por outro lado havia também uma crise financeira nas Instituições Particulares de Ensino Superior, essas lutavam, não contra as cotas, mas sofriam o auge da inadimplência de mensalidades pelos alunos e muitas dessas instituições traziam entre os sócios sempre um deputado, um senador e etc.
Logo, para se safar da bomba que foi a criação das cotas o governo cria o Programa Universidade para todos – PROUNI, que viria de forma eleitoreira beneficiar milhares de pessoas e também fomentar as quase falidas instituições particulares. Para essas instituições o PROUNI veio como uma luz potente acesa no fim do túnel, pois o dinheiro do PROUNI cai na conta no dia certo, transformando a inadimplência em zero por cento, além disso, o governo passou não só a fomentar as Instituições particulares, como também garantir votos com milhares de beneficiados pelo programa.
Enquanto isso, os problemas, que sempre existiram nas IES Federais, foram triplicados e foram ao longo do tempo se tornando insustentáveis. De um lado as IES particulares cresciam e do outro as Federais caiam no descaso do Governo, foi ai que o Governo para se livrar do problema, criou o REUNI - Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - que entre outras coisas trazia a autonomia para as IES Federais, inclusive para contratar pessoal para atender as necessidades de cada Campi, criar laboratórios, o REUNI veio trazer a autonomia, mas não trouxe a verba para que as coisas acontecessem.
O quadro caótico, não só da UNIR, mas da maioria das IES federais cresceu com a criação do PROUNI, e as IES Particulares, por sua vez, apesar de garantirem milhões de reais com o dinheiro oriundo do Prouni, não se equiparam o bastante e continuam usando os espaços públicos para realização de estágios curriculares, inchando os espaços que deveriam ser ocupados por estagiários das IES federais, tem faculdade em Porto Velho formando a segunda turma de veterinários e não dispõe de um hospital decente para esses alunos.
Sai Januário! Sai Januário!
Como assim?
Se em time que esta ganhando não se mexe, porque tirar o Januário?
Como exigir que uma faculdade ofereça dormitórios, restaurantes decentes, Campis magníficos, se a instituição hoje não tem nem papel higiênico para oferecer aos seus alunos?
Limpeza dos Campis, concordo, tem que melhorar, mas porque não reunir forças e fazer um multirão entre os alunos e colaboradores?
Não! Esse comando de greve não quer solução pra nada, eles querem é humilhar o Reitor, quem conhece a raça sabe bem do que estou falando, agora sobrevoe a casa dessas pessoas, tentem vê-los de cima e constatarão que todos têm telhados de vidro, logo, como podem falar em pedras?
Li ontem um absurdo vindo de um professor, o mesmo pedia proteção especial, ora, nem pense que você seja tão influente ou mesmo que faca alguma diferença, a primeira impressão que nos dá é que algumas pessoas não atingiram a maturidade, mesmo estando dentro da Universidade, que é o mínimo que se espera que as pessoas atinjam. Fala-se muito e pouco se faz.
Vamos atingir os patrões, vamos reivindicar benefícios aos patrões, mas não aqui e nem dessa forma, tenho pena do alunado iludido com a astúcia e excitações grotescas apresentadas por alguns mestres. Tem um aí nesse meio um que já causou a saída de vários alunos da UNIR, na tentativa de concluírem seus respectivos cursos, devido à forte perseguição por parte deste que se intitula professor universitário, no entanto, como diria o Lins Caldas: Não passam de professorezinhos do ensino médio.
Voltem às aulas caros alunos e vamos aguardar as soluções, amanhã o ano termina e o seu professor recebe o décimo e vai para praia, enquanto você aguarda mais um ano para concluir seu curso. Voltem às aulas, exijam aulas e não se deixem levar por almoços e jantares oferecidos por “uns” sujos que compõe a UNIR, esses estão preocupados com o bolso deles e hoje fazem dos alunos seus pequenos grandes objetos. Repensem o movimento e voltem às aulas.
Sou pai de duas acadêmicas, que batalharam para entrar e continuam aí na luta, uma concluindo e a outra na educação continuada, chegaram aí não por indicação, mas por mérito e estão saindo de cabeça erguida e nariz empinado por estarem ou terem sido UNIR um dia.
Agora uma coisa eu afirmo, nunca se venderam e sempre tiveram um pé atrás com essas raposas travestidas de cordeiros.
A solução aos problemas quem dá é o Governo, para quem está aqui resta esperar e acreditar: As coisas vão melhorar.
Ao comando eu diria: Sigam em frente, levem suas reivindicações ao patrão de vocês, a Dilma, e isso só acontece se souberem ou conseguirem elencar aquilo que esperam realmente do movimento, além de promover situações constrangedoras como as vividas no auditório recentemente, afirmo mais uma vez, a greve é feita no intuito de causar prejuízos ao patrão, e assim conseguir conquistar aquilo que se almeja, e a patroa de vocês é a Dilma.
Rondon da Silva
Analista de Projetos
Pai de Alunas da Unir
Quando surgiram as primeiras notícias de uma possível paralisação por parte dos professores da UNIR, fiquei pensando nos objetivos primordiais de uma greve, pensei no ato democrático e também no objetivo essencial: Greve é feita para causar prejuízos ao patrão, e no caso da UNIR o patrão atende pelo nome de Dilma Roussef, no entanto quando a mesma foi deflagrada, quando noticiaram os componentes que comandariam a greve, tive uma certeza: essa greve não vai dar em nada.
E um grupo que nunca fez (e nem vai fazer) nada pela UNIR quanto Instituição e jamais trouxe algo para a UNIR que viesse lograr efeitos memoráveis. Na verdade nunca se elegeram a nada e aí fica difícil querer fazer alguma coisa, o atual reitor, pelo que consta não assinou uma portaria se colocando como reitor, ele fora eleito Reitor. E lembrando que quem elege é sempre a maioria. Querendo ou não Januário Amaral faz parte dos poucos que fizeram algo pela UNIR, se formos pesar os prós e contras, veremos que foi na gestão de Ene Glória e Januário Amaral que a UNIR deu um salto de progresso, criação de cursos, reformas e obras que a Instituição nunca havia visto, e vale ressaltar que os recursos destinados a UNIR sempre foram originados pelo MEC.
Porem, já dizia Drummond: No meio do caminho tinha uma pedra... E a pedra nesse caso fora colocada pelo próprio Ministério da Educação, e para entender melhor isso temos que voltar no tempo.
Há dez anos vivíamos uma grande crise nas Instituições Federais, vivíamos no tempo onde criaram Cotas para ingresso nas IES – Instituições de Ensino Superior – Federais, então se discutia a entrada de negros, índios e amarelos, e essas cotas criaram um grande desconforto para o governo junto as Instituições que atuavam na defesa desses amarelos, índios, brancos, negros e etc. Foram tantos os processos e movimentos de classe contra as tais cotas, que o governo não sabia mais como se defender. Por outro lado havia também uma crise financeira nas Instituições Particulares de Ensino Superior, essas lutavam, não contra as cotas, mas sofriam o auge da inadimplência de mensalidades pelos alunos e muitas dessas instituições traziam entre os sócios sempre um deputado, um senador e etc.
Logo, para se safar da bomba que foi a criação das cotas o governo cria o Programa Universidade para todos – PROUNI, que viria de forma eleitoreira beneficiar milhares de pessoas e também fomentar as quase falidas instituições particulares. Para essas instituições o PROUNI veio como uma luz potente acesa no fim do túnel, pois o dinheiro do PROUNI cai na conta no dia certo, transformando a inadimplência em zero por cento, além disso, o governo passou não só a fomentar as Instituições particulares, como também garantir votos com milhares de beneficiados pelo programa.
Enquanto isso, os problemas, que sempre existiram nas IES Federais, foram triplicados e foram ao longo do tempo se tornando insustentáveis. De um lado as IES particulares cresciam e do outro as Federais caiam no descaso do Governo, foi ai que o Governo para se livrar do problema, criou o REUNI - Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - que entre outras coisas trazia a autonomia para as IES Federais, inclusive para contratar pessoal para atender as necessidades de cada Campi, criar laboratórios, o REUNI veio trazer a autonomia, mas não trouxe a verba para que as coisas acontecessem.
O quadro caótico, não só da UNIR, mas da maioria das IES federais cresceu com a criação do PROUNI, e as IES Particulares, por sua vez, apesar de garantirem milhões de reais com o dinheiro oriundo do Prouni, não se equiparam o bastante e continuam usando os espaços públicos para realização de estágios curriculares, inchando os espaços que deveriam ser ocupados por estagiários das IES federais, tem faculdade em Porto Velho formando a segunda turma de veterinários e não dispõe de um hospital decente para esses alunos.
Sai Januário! Sai Januário!
Como assim?
Se em time que esta ganhando não se mexe, porque tirar o Januário?
Como exigir que uma faculdade ofereça dormitórios, restaurantes decentes, Campis magníficos, se a instituição hoje não tem nem papel higiênico para oferecer aos seus alunos?
Limpeza dos Campis, concordo, tem que melhorar, mas porque não reunir forças e fazer um multirão entre os alunos e colaboradores?
Não! Esse comando de greve não quer solução pra nada, eles querem é humilhar o Reitor, quem conhece a raça sabe bem do que estou falando, agora sobrevoe a casa dessas pessoas, tentem vê-los de cima e constatarão que todos têm telhados de vidro, logo, como podem falar em pedras?
Li ontem um absurdo vindo de um professor, o mesmo pedia proteção especial, ora, nem pense que você seja tão influente ou mesmo que faca alguma diferença, a primeira impressão que nos dá é que algumas pessoas não atingiram a maturidade, mesmo estando dentro da Universidade, que é o mínimo que se espera que as pessoas atinjam. Fala-se muito e pouco se faz.
Vamos atingir os patrões, vamos reivindicar benefícios aos patrões, mas não aqui e nem dessa forma, tenho pena do alunado iludido com a astúcia e excitações grotescas apresentadas por alguns mestres. Tem um aí nesse meio um que já causou a saída de vários alunos da UNIR, na tentativa de concluírem seus respectivos cursos, devido à forte perseguição por parte deste que se intitula professor universitário, no entanto, como diria o Lins Caldas: Não passam de professorezinhos do ensino médio.
Voltem às aulas caros alunos e vamos aguardar as soluções, amanhã o ano termina e o seu professor recebe o décimo e vai para praia, enquanto você aguarda mais um ano para concluir seu curso. Voltem às aulas, exijam aulas e não se deixem levar por almoços e jantares oferecidos por “uns” sujos que compõe a UNIR, esses estão preocupados com o bolso deles e hoje fazem dos alunos seus pequenos grandes objetos. Repensem o movimento e voltem às aulas.
Sou pai de duas acadêmicas, que batalharam para entrar e continuam aí na luta, uma concluindo e a outra na educação continuada, chegaram aí não por indicação, mas por mérito e estão saindo de cabeça erguida e nariz empinado por estarem ou terem sido UNIR um dia.
Agora uma coisa eu afirmo, nunca se venderam e sempre tiveram um pé atrás com essas raposas travestidas de cordeiros.
A solução aos problemas quem dá é o Governo, para quem está aqui resta esperar e acreditar: As coisas vão melhorar.
Ao comando eu diria: Sigam em frente, levem suas reivindicações ao patrão de vocês, a Dilma, e isso só acontece se souberem ou conseguirem elencar aquilo que esperam realmente do movimento, além de promover situações constrangedoras como as vividas no auditório recentemente, afirmo mais uma vez, a greve é feita no intuito de causar prejuízos ao patrão, e assim conseguir conquistar aquilo que se almeja, e a patroa de vocês é a Dilma.
Rondon da Silva
Analista de Projetos
Pai de Alunas da Unir
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